Fundada em 1969, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, popularmente chamada apenas de ‘Correios’, é a estatal responsável por receber e entregar em todo o território nacional cartas e encomendas. Até o ano de 2010 a empresa possuía total monopólio sobre às entregas, porém isso mudou após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar da alteração, os Correios continuam sendo a única empresa apta para distribuir correspondências em todo o Brasil, com isso gerando o monopólio nas entregas de cartas e pequenos envelopes. No último mês os servidores entraram em greve reivindicando melhores condições de trabalho e novos concursos públicos. A revolta tem como causa a aprovação da reforma administrativa, medida que irá limpar os funcionários públicos de baixo rendimento e que sugam dinheiro do Estado.
POR QUE OS CORREIOS NÃO FUNCIONAM?
Os Correios estão há 51 anos no ramo de remessas postais e até hoje não aprenderam como oferecer aos cidadãos um serviço que seja barato, eficiente e de qualidade. Mas afinal, o que torna os Correios tão ruim? Bem, a empresa está fadada ao fracasso desde a CPI dos Correios, investigação que ocorreu em 2005 e deu início ao mensalão, até então o maior escândalo de corrupção da história do país.
Mas infelizmente não para por aí, entre os anos de 2013 a 2016 a empresa registrou um prejuízo de mais de 336 milhões de reais aos cofres públicos, algo que não faz sentido, visto que há o monopólio total na entrega de cartas e envelopes. Seja pela má administração, gastos absurdos ou orçamento deficiente, é evidente que de lá para cá a instituição caiu no desgosto da população, que há anos clama pela privatização da estatal.
Na imagem acima é possível observar o total descaso com o dinheiro público, dinheiro esse que é proveniente da alta carga tributária sobre os bens e serviços que circulam no Brasil. Todos esses veículos poderiam estar em uso, dessa forma beneficiando aos usuários do serviço.
E A GREVE?
A pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) fez com que as pessoas optassem por comprar produtos através de sites e lojas de e-commerce nacional, logo, aumentando o fluxo de encomendas, seja nos Correios ou transportadoras privadas.
Durante este momento é de suma importância que o serviço de entregas seja mantido e com a maior eficiência possível. Isso permitirá que o sistema logístico não sobrecarregue, garantindo a normalidade dos envios mesmo durante uma crise epidemiológica. Contudo, no dia 17 de agosto mais de 100 mil funcionários decidiram entrar em greve e paralisar às operações.
O resultado era previsível: demora absurda nas entregas, centros de distribuição superlotados e clientes enfurecidos com o péssimo serviço prestado pela estatal. Sem acordo, funcionários mantém a greve e consumidores ficam à deriva, reféns de uma estatal que não funciona, presta um péssimo serviço e todo ano paralisa. O julgamento no TST está marcado para o dia 21 de setembro.
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NÃO RECEBEU SUA ENCOMENDA? SAIBA O PORQUÊ
Nas redes sociais a empresa prega que mantém boa parte do funcionamento, algo que na prática não é verdade. Lendo os comentários de qualquer publicação evidencia-se que os clientes não estão recebendo suas encomendas, independente da modalidade de envio. Veja:
São milhares de reclamações, tanto nas redes sociais como em entidades como o Procon, em que houve um aumento de 400% nas queixas. Caso sua encomenda esteja atrasada é possível reclamar através do site dos Correios, para isso CLIQUE AQUI.
Não havendo solução acione o Procon e a ouvidoria da estatal, cujo prazo de resposta é de 30 dias.